A origem do Akita é bastante controversa. Alguns historiadores chegam a afirmar que os ancestrais do Akita eram provenientes da Europa, tendo surgido no Japão antes destas terras terem sido separadas pelo mar. O que ninguém questiona é sua antiguidade: sua presença foi registrada há mais de 300 anos.

A paixão do povo japonês pela raça, a maior das 6 raças japonesas, é tão intensa que o governo do Japão nomeou o Akita como ‘riqueza e monumento nacional’ em 1931.

Destes esforços para salvar a raça, praticamente extinta, resultaram praticamente 2 tipos de Akita com diferenças sensíveis, criando assim talvez a maior polêmica da cinofilia nos últimos tempos.

Entre as penalidades estão:
- a cor malhada, definindo que manchas brancas são toleradas mas a ausência delas é preferível; e principalmente
- a máscara preta, que é considera pelos japoneses um símbolo da falta de autenticidade do Akita, por indicar sua mestiçagem com o pastor alemão.
Japonês![]() | Americano![]() | |
Cores | Sésamo. Branco Tigrado. Vermelho. De preferência não Malhado | Qualquer cor |
Máscara | Considerado como falta | Permitida, mas não obrigatória |
Altura | Até 70 cm | Até 71 cm |
Estrutura | Moderada | Pesada |
Focinho | Mais afilado | Ligeiramente mais ‘cheio’ |
Orelhas | Mais curtas, estreitas, inclinadas para frente | Mais longas, largas na base, menos inclinadas para frente |


O Akita não é exatamente um cão ‘brincalhão’, mas sabe conviver muito bem com os membros de sua família a fim de obter carinho e atenção. Também não é do tipo que faça festa com estranhos e até mesmo mostra-se reticente com as pessoas que não são do seu convívio diário.
Por seu temperamento ‘reservado’, convive bem com crianças desde que estas não sejam muito ‘brutas’ nas brincadeiras e, de preferência, que tenham sido criados juntos.
Já o relacionamento do Akita com outros cães é marcado pela disputa pela posição de superioridade na hierarquia familiar. Assim, desde que o Akita seja o ‘líder’ pode conviver com outros cães de maneira ‘pacífica’, mas de maneira geral, o Akita não convive bem com outras raças e podem surgir brigas e disputas até mesmo com outros Akitas.
O Akita está na 54ª posição do ranking de inteligência para o trabalho elaborado por Stanley Coren - veja em A Inteligência dos Cães. Seus resultados podem ser explicados pela dificuldade "natural" que tem em aceitar ordens de estranhos. Por isso, recomenda-se que desde cedo o próprio dono invista algumas hora na educação de seu cão.


O Akita quando filhote assemelha-se a uma ‘pelúcia’... No entanto, por seu temperamento dominante e independente, é conveniente iniciar desde cedo o treinamento de obediência e deixar claros os seus limites dentro da ‘matilha’.
Akitas são cães limpos e não tem dificuldade em aprender as regras básicas de higiene. Apesar de ser uma raça bastante independente, preferem estar perto dos donos do que sozinhos no fundo do quintal. Exercícios regulares são altamente recomendados para evitar que se transformem em cães entediados e destruidores.


Os Akitas não possuem sensibilidade especial a doenças, mas podem vir a apresentar, mais freqüentemente os seguintes problemas:
- Displasia de Cotovelo
- Entrópio – quando as bordas das pálpebras são viradas para dentro
- Atrofia Progressiva da Retina - uma degeneração das células da retina que pode levar à cegueira.
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