domingo, 9 de outubro de 2011

Braco Húngaro

Apesar de ser uma raça bastante antiga, sendo considerada parte integrante da história do povo húngaro, o Vizsla só começou a ganhar popularidade no ocidente e Estados Unidos nos anos sessenta, ganhando rapidamente uma excelente reputação como cão de mostra.
Segundo historiadores, os magiares, povo nômade composto basicamente de caçadores e cavaleiros, instalaram-se na região da Hungria em 836 e possuíam cães sabujos e galgos que seriam os ancestrais mais prováveis do atual Braco Húngaro ou Viszla como é conhecido. A pelagem amarelada seria uma herança de outro cão de caça que teria acompanhado os otomanos em 1562 e o Sloughi, galgo árabe utilizado pela aristocracia Magiar como cão de aves e que teria contribuído para a velocidade do Viszla. O termo Viszla só começou a ser empregado para designar os cães da raça a partir do século XVII.
Com a crescente influência germânica na cultura do povo húngaro, o Viszla também foi afetado, sendo que acredita-se que o Braco alemão tenha sido introduzido na raça, agregando as qualidades de polivalência ao já versátil Braco Húngaro. Ainda segundo os historiadores, no final do século XIX, o VIszla, assim como todos os demais cães continentais, receberam contribuições do sangue do Pointer Inglês, que conferiu mais rapidez ao Braco Húngaro mas não interferiu no sistema de farejamento e recuperação da caça já exercida pelo Viszla, que se assemelha mais aos bracos.
Ainda nos anos 30, surgiu, através da infusão do sangue do Braco Alemão de Pelo Duro, o Viszla de Pelo Duro, desenvolvido para atuar em condições mais difíceis em terrenos mais árduos e mais adaptado para busca de caça na água.
Com a segunda guerra mundial, a raça sofreu bastante e o plantel só começou a se reconstiuir nos anos 50, o que explica, em parte, sua chegada tardia aos Estados Unidos. No Brasil, a raça está presente, apesar de contar com um número reduzido de criadores e entusiastas.



O temperamento do Viszla, como da grande maioria dos cães apontadores, é marcado pela docilidade e facilidade de aprendizado. Muito obediente e apegado ao dono, vai obter um melhor desempenho no adestramento se este for conduzido pelo próprio proprietário.

O Viszla possui um comportamento estável e brincalhão, sendo um cão ativo e que necessidade de espaço para exercitar-se com regularidade. Na caça desempenha um aponte seguro e é também um excelente recuperador, característica que o faz um cão completo. Apesar do tamanho - é o menor dos bracos - é um cão bastante rápido na batida do terreno e a busca é feita utilizando-se o faro extremamente sensível que herdou de seus ancestrais.
Sua constiuição física e grande resistência, faz com que possam acompanhar seus donos em caminhadas e corridas assim como atuar com desenvoltura em provas de agility.
Sua pelagem curta é densa e grossa, protegendo-o das intempéries do tempo, mas não se trata de um cão que deva dormir ao relento sem abrigo
Por ser um cão bastante apegado ao dono, também não é adequado para aqueles proprietários que precisam se ausentar por longos períodos de tempo.


Assim como todos os cães de caça, é importante que os filhotes sejam adestrados desde cedo para que possam atuar bem na função, potencializando o enorme instinto que a raça apresenta.
São cães que aprendem com relativa facilidade os hábitos de higiene e com uma energia invejável são capazes de passar horas às voltas com as brincadeiras, especialmente aquelas que "simulam" a atividade de caça, como correr atrás de objetos.
Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Viszla aparece está na 25ª posição, atrás do Braco Alemão (17ª) e bastante a frente do Pointer Inglês (46ª posição).
Uma boa dica para quem pretende ter um Viszla como cão de companhia é procurar adquirir filhotes cujas linhagens tenham sido desenvolvidas mais para exposições do que para a caça, o que pode originar filhotes relativamente mais calmos.
O corte da cauda, caso seja feito, deverá ser realizado 3 ou 4 dias após o nascimento dos filhotes. No entanto, os países europeus, em sua grande maioria, veta o corte da cauda em todas as raças.



O Viszla é um cão bastante rústico com poucos problemas de saúde.

Braco Alemão de Pelo Duro Drahthaar

O Braco Alemão de Pelo Duro ou Drahthaar é o cão de aponte germânico mais recente e em seu país de origem, muito popular.


Desenvolvido na Alemanha a partir do acasalamento dos Pointers (Inglês e Alemão), Poodle-Pointers, Airedales e Griffons, os criadores conseguiram desenvolver um cão muito versátil e quase inatingível em sua pelagem dura, que faz com que seja resistente às intempéries do clima.

Com o excelente desempenho da raça no campo, vários criadores de Poodle-Pointer esmeraram-se em desenvolver a nova raça e em 1910, criaram o clube do Deutsch Drahthaar. Com a criação do clube, o sucesso da raça na Alemanha se intensificou e apenas 2 anos depois já haviam 700 cães registrados no livro de origens do clube.
 

 
Considerado um dos mais polivalentes cães de aponte, tem enorme facilidade em desenvolver seu trabalho em qualquer ambiente e principalmente enfrenta a água sem medo.
Dotado de grande instinto de caça e realizando um excelente trabalho na tarefa de recuperação da presa abatida, atua bem também na caça de animais de pelo, como o javali e a lebre. Foram estas qualidades que fizeram com que sua população superasse, muitas vezes, a de seu ancestral de pelo curto em seu país de origem.
 
Apesar de todas estas qualidades, fora da Alemanha a raça não era muito popular, chegando aos Estados Unidos apenas depois da 2ª Guerra. O American Kennel Club reconheceu a raça apenas em 1959 e já em 1961 ganhou pela primeira vez uma competição de caça realizada em solo americano.
No Brasil, em função das restrições à caça é bem menos conhecido do que a variedade de pelo curto, mas, aos poucos, ganha mais adeptos que estão realizando importações de exemplares americanos e alemães.


Além de suas habilidades como cão de caça, o Drahthaar é um cão de grande energia e muita resistência. Estas são as qualidades que fazem com que seja uma estrela nos campos de caça e exijam de seu dono um comportamento compatível.
Trata-se de um cão que precisa de um dono experiente e que saiba como conduzi-lo para que não seja vencido pela ´teimosia´ típica da raça, que, uma vez controlada, faz com que seja um excepcional companheiro.
Sua pelagem dura exige poucos cuidados por parte dos donos, sendo necessária apenas escovação para manter seu brilho natural e evitar o acúmulo de pelos mortos. É aceito, segundo o padrão da raça em diversas cores e padrões, sendo o fígado a cor mais comum.
Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Drahthaar está na 44ª posição, o que se reflete na sua resistência ao aprendizado ´fácil´.
Além de suas habilidades no campo, seu temperamento o indica também como cão de guarda. É um cão bastante afetuoso com sua matilha doméstica, mas não é recomendado para aqueles que não possam proporcional exercícios constantes e atenção.
Normalmente se dão bem com crianças a quem conquistam com sua energia inesgotável e até mesmo com outros cães, mas seu instinto de caça aguçado não o recomenda para quem possua felinos ou pássaros.


Os filhotes são tão plenos de energia quanto seus exemplares adultos. Podem ser bastante arteiros quando filhotes e por isso mesmo é indispensável que tenham um líder claramente definido a quem possam respeitar.
Para aqueles que pretendem utilizar suas qualidades para caça, recomenda-se um treinamento específico, uma vez que é necessário que haja um "timing" perfeito com o caçador.
Segundo o novo padrão da raça e as determinações do país de origem, os filhotes não devem ter mais sua cauda amputada.
 


O Drahthaar  é um cão rústico que tem poucos problemas de saúde.
  • Para cães que vivem em campos deve-se observar constantemente a presença dos carrapatos que podem transmitir diversas e graves doenças, chegando até mesmo a matar os animais por causa de hemorragias e mesmo anemias.

Braco Alemão de Pelo Curto

O Braco Alemão de Pelo Curto ou Pointer Alemão, foi desenvolvido na Alemanha desde o século XVII por criadores que buscavam um cão que pudesse ser usado em diversos tipos de caçadas, tanto a animais de penas como de pêlo, fosse hábil apontador e, principalmente, rápido. É conhecido também como Kurzhaar e tem sua origem ligada aos pointers espanhóis, ao Foxhound – de quem herdou a velocidade – e ao Bloodhound, cuja herança foi o faro invejável. Segundo outras fontes, o Pointer Alemão foi o desenvolvido a partir de cruzamentos do Braco Italiano e de cães caçadores espanhóis.
De aparência elegante, tamanho menor, mais rústico e resistente do que o Pointer Inglês, este versátil caçador foi levado para os EUA apenas na década de 1920, e logo tornou-se muito popular sendo apreciado pelos caçadores por sua versatilidade e energia.
Extremamente hábil na caça de patos, gansos e faisões, pode ser usado também na caça a animais de pelo e atua bem tanto na terra quanto na água. É um cão que foi desenvolvido para caçar perto do dono de quem espera os sinais para "levantar" a caça e trazê-la intacta. No Brasil, em função das restrições à caça é pouco conhecido, mas, os poucos criadores são apaixonados pela raça.


Além de suas habilidades como cão de caça, o Braco Alemão é extremamente afetuoso, inteligente, obediente o que fez com que ganhasse destaque também como um animal de estimação. Por ser um cão de porte médio, mas de grande energia e resistência, não é recomendado para viver em pequenos espaços. Caso viva em apartamentos é fundamental que os donos possam proporcionar rotineiras sessões de exercícios e caminhadas para que tenham um desenvolvimento físico e muscular adequado.
Sua pelagem curta exige poucos cuidados por parte dos donos, sendo necessária apenas escovação para manter seu brilho natural e evitar o acúmulo de pelos mortos.
O Braco Alemão pode ser preto ou fígado (chocolate), sólido ou ruão (branco) Não há preferência de uma cor sobre a outra. A tonalidade de ´ruão´ (salpicado) também pode variar de uma presença bastante clara dos pelos brancos, até uma mescla bem fechada, resultando num cão mais ´escuro´. Nos cães sólidos é permitida algumas marcações em branco. O acasalamento entre cores - e padrões - é permitido.

Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Braco Alemão está na 17ª posição, o que se reflete na sua facilidade de aprendizado.


É um cão extremamente afetuoso e estabelece grandes vínculos com o seu dono, procurando sempre estar ´por perto´ ou no mínimo, saber exatamente onde o dono está. Assim como a maioria das raças, não se adapta bem a longos períodos de solidão. Por sua natureza sempre alerta, é um cão de alarme bastante eficiente, apesar disso não se caracteriza como cão de guarda.
São excelentes companheiros para crianças e pessoas com uma vida ativa. Normalmente se dão bem com outros cães, mas todo cuidado é pouco quando se pretende ter um Braco junto com um gato ou pássaros.


Assim como os dálmatas, os Bracos nascem totalmente brancos - apenas as áreas manchadas já são identificadas no nascimento. As pintas - mescladas de branco e fígado ou preto - começam a aparecer após 15 dias.
Os filhotes são incansáveis e adoram brincadeiras. Justamente por terem grande energia podem ser "arteiros" quando filhotes e precisam desde cedo que o dono imponha seus limites.
O instinto caçador do Braco Alemão é tão forte que os filhotes mesmo bem jovens são capazes de "apontar" a caça em suas brincadeiras.
Aprende com facilidade os hábitos de higiene e com uma energia invejável são capazes de passar horas às voltas com as brincadeiras, especialmente aquelas que "simulam" a atividade de caça, como correr atrás de objetos.
Para aqueles que pretendem utilizar suas qualidades para caça, recomenda-se um treinamento específico, uma vez que é necessário que haja um "timing" perfeito com o caçador.




O Braco Alemão é um cão rústico que tem poucos problemas de saúde.
  • Obesidade - Deve-se observar a alimentação dos cães, especialmente aqueles que não tem um alto nível de atividade para que não se tornem obesos.
  • Outro cuidado bastante importante é quanto ao piso, que não deve ser liso, o que pode causar um problema de angulação das patas chamado "jarretes de vaca". O ideal é que o piso seja áspero de cimento ou pedra para que o cão tenha firmeza ao andar.
  • Apesar da raça não estar entre as mais afetadas, pode ser afetada pela displasia coxo-femural.
  • Para cães que vivem em campos deve-se observar constantemente a presença dos carrapatos que podem transmitir diversas e graves doenças, chegando até mesmo a matar os animais por causa de hemorragias e mesmo anemias.

Bouvier de Flandres

O Bouvier de Flandres, como o próprio nome sugere, teve sua origem ligada ao trabalho nas fazendas, cuidado dos rebanhos na região de Flandres, que abrange parte da França e da Bélgica, tanto que é considerado um cão franco/belga. Apesar de ser muito difícil precisar quais cães foram utilizados na formação da raça, pode com relativa segurança que os cães utilizados eram muito similares entre si, sendo necessariamente cães robustos que suportassem longas jornadas de trabalho junto aos rebanhos.
Segundo os estudos do professor Reul (renomado historiador e especialista em cães belgas), Bouvier des Flanders seria descendente do cão das turfeiras, um animal selvagem que foi pouco a pouco domesticado pelo homem. Com o passar dos séculos e seguramente no norte da França, na Bélgica e nos Países Baixos, este cão teria dado origem aos antepassados dos pastores Picard, Holandês, Belga e a diversos Bouviers que antes viveram nessas regiões.
Outra teoria, defendida por cinólogos espanhóis, afirma que uma vez que a região de Flanders pertencia à coroa espanhola no século XVI, o Bouvier bem como o Pastor de Languedoc, uma raça muito antiga que nunca foi reconhecida, pode ter sido introduzida pelas tropas espanholas nessas regiões do Norte e que mais tarde teria recebido, no século passado, sangue de Barbet ou de Berger Picard. Outros estudiosos afirmam ainda que teriam havido cruzamentos com Beaucerons, Griffons e Deerhounds.
Qualquer que seja a teoria sobre a evolução do Bouvier, é certo que é uma raça que se fixou tarde. Durante muito tempo, tanto na Bélgica como nos Países Baixos e na França, foram muitas as variedades de Bouviers. Conforme o país, Bélgica ou França, chamavam-lhes "Bouvier des Flanders Belga" ou "Bouvier des Flanders Francês".
A Sociedade Real de São Humberto tomou conhecimento da raça em 1910 quando dois exemplares foram exibidos numa exposição internacional realizada em Bruxelas e só em 1912 um padrão foi adotado, nesta ocasião, por iniciativa do Bouvier Club de Courtrai. Para idealizar este padrão, os cinólogos belgas decidiram escolher o Bouvier des Roulers, descrito como um cão fila de pêlo negro, cabeça larga e expressão nobre e inteligente. Mas este padrão era muito diferente do que os criadores franceses defendiam na época, o que fez com que a raça tivesse 2 padrões diferentes entre o final da Primeira Guerra Mundial até meados dos anos sessenta.
Durante este período e especialmente no pós-guerra, a região onde eram criados foi praticamente destruída e muitos cães foram abandonados ou morreram, sendo alguns levados pelos alemães. Foi graças ao empenho dos criadores que a raça recuperou-se nos anos seguintes.
Mas foi apenas em 1965, que o clube dos adeptos franceses dessa raça firmou um acordo pelo qual se adotou um padrão único, que é o que está atualmente em vigor e cuja nacionalidade é franco-belga.
O Bouvier de Flandres destaca-se acima de tudo como um cão de trabalho e apesar de ter seu tipo padronizado, uma das grandes preocupações dos criadores na Bélgica é com a possível perda das qualidades funcionais que o tornou tão útil no trabalho nas fazendas, como boiadeiro e guardião do gado e da propriedade.


O Bouvier de Flandres é, acima de tudo, um cão de trabalho, e como tal deve ser inteligente, tranqüilo , equilibrado e muito valente, qualidades essências não apenas na função com os rebanhos, mas também para suas funções de cão de guarda.
Bastante afetivo e protetor com os membros de sua família e dotado de um sentido de iniciativa muito desenvolvido, é capaz de defender o dono quando estiver em perigo mesmo que não tenha sido adestrado especialmente para esta função. As mesmas características não o recomendam para donos inexperientes ou que não saibam se impor ao cão como líder.
Por ser um cão rústico, agüenta bem as brincadeiras mais abrutalhadas das crianças, com que tem bastante paciência, mas em função de seu tamanho, as brincadeiras devem ser sempre supervisionadas por um adulto.
É um cão com grande energia e resistência, sendo muito indicado para pessoas que tenham uma vida ativa e que desejem um companheiro para caminhadas e outras atividades como agility. Seus reflexos e grande destreza, fazem do Bouvier des Flanders um excelente cão de resgate, motivo pelo qual é freqüentemente utilizado no socorro a vítimas de catástrofes e combate anti-drogas.
Na classificação do pesquisador Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, o Bouvier ocupa a 29ª posição entre as 133 raças pesquisadas.


Os filhotes, assim como os adultos, são bastante ativos e curiosos. É comum que só atinjam a maturidade mais tarde do que as demais raças e por isso, é fundamental que, durante o período de crescimento, o proprietário saiba impor seus limites e inicie o processo de educação do filhote. É importante sempre lembrar que como é um cão que terá um porte grande e força atlética acima da média, capaz de intimidar qualquer um, é fundamental que o filhote realmente perceba desde cedo que não é ele quem manda ou determina as rotinas da casa. O treinamento de obediência é absolutamente essencial para a raça, inclusive porque reforça os laços entre cão e proprietário.
Seu porte físico e alto nível de atividade, não o recomendam para apartamentos. É um cão que foi desenvolvido para viver em espaços amplos e de preferência, ao ar livre, com espaço suficiente para que possa ir e vir à vontade, desempenhando o seu papel de guarda.
Apesar de tolerar relativamente bem a solidão, não é indicado para proprietários que não queiram realmente partilhar as atividades com o cão. Por isso, é importante que o cão esteja inserido na rotina da família.


A pelagem do Bouvier é dupla com subpêlo protetor e impermeável e pêlo de comprimento médio, em torno de 6 cm levemente eriçado, sem ser lanoso nem encaracolado. Na cabeça o pêlo é mais curto e existe a formação de bigode e barba.
Sua cor varia desde o amarelo até o preto, passando pelo sal-e-pimenta, cinza e tigrado.
Para manter a textura (áspera) e aparência do pelo, é importante escová-lo semanalmente. Os banhos devem ser evitados. Se o cão estiver realmente sujo, pode-se limpar o pêlo com um xampu seco próprio. Mas deve-se cuidar para que a pelagem conserve um aspecto natural. Da mesma maneira, não se deve cortar os bigodes e as sobrancelhas, bastando penteá-los de modo a que não fiquem na frente dos olhos.
As orelhas devem ser cortadas nos países em que esta prática é permitida, como o Brasil. Já em países como a Grã-Bretanha e Alemanha, os cães não devem ser operados. A cauda também pode ser amputada nos países em que não há restrições. Alguns exemplares podem nascer anuros.


O Bouvier é um cão bastante rústico com poucos problemas de saúde.
  • Algumas linhagens apresentam maior predisposição para apresentar displasia coxo-femural. Por isso é importante adquiri cães cujos criadores realizam o controle de displasia do plantel.
  • Também existem relatos de problemas relativos à tireoide.